Vivemos um momento no Brasil em que tecnologias educacionais — como robótica, espaços maker, kits pedagógicos interativos e metodologias STEAM — deixam de ser apenas uma tendência para se tornarem uma necessidade para promover aprendizagens mais significativas. Secretarias de Educação, tanto municipal quanto estadual, enfrentam o desafio de apoiar escolas para incorporar essas inovações de modo consistente, pedagógico e equitativo.
O CIEB (Centro de Inovação para a Educação Brasileira), por meio de seus estudos e notas técnicas, tem trazido ferramentas e análises que ajudam a compreender níveis de maturidade na adoção de tecnologia pelas escolas, bem como quais são os gaps estruturais, formativos e operacionais que ainda precisam ser superados.
Para escolas e instituições de ensino, tanto públicas quanto privadas, isso representa uma dor real: muitas vezes há vontade e recursos limitados, mas falta clareza sobre o que priorizar, sobre como formar professores, sobre que materiais ou equipamentos adquirir, e como integrá-los ao currículo de forma que façam diferença. Este texto busca mapear o que as secretarias apontam como maturidade, quais lacunas persistem, quais são as prioridades, e como brinquedos pedagógicos podem ser parte da solução.
O CIEB apresenta modelos de maturidade que vão desde escolas que têm infraestrutura mínima de tecnologia até aquelas que já integram de forma avançada espaço maker, robótica, ambiente digital para professores e estudantes, avaliação digital etc.
Em redes com baixa maturidade, a tecnologia ainda costuma estar restrita a laboratórios isolados ou como atividade extracurricular. Em níveis mais altos, a tecnologia está integrada ao cotidiano pedagógico, ao currículo, com formação de professores, com uso intencional das metodologias ativas.
Alguns dos principais gargalos que surgem nos estudos do CIEB e nas práticas observadas nas redes:
Infraestrutura insuficiente ou desigual: falta de equipamentos, kits, conectividade, manutenção.
Capacitação docente: professores que nunca usaram robótica ou cultura maker no ensino formal se sentem inseguros.
Integração pedagógica: quando se adquire um kit de robótica ou se monta um espaço maker, mas não se sabe como inserir isso de modo consistente no currículo, para reforçar competências previstas na BNCC ou nas diretrizes estaduais.
Recursos e financiamento: verba limitada, burocracia para compras públicas, demora, dificuldade de cotação para escolas menores ou redes com menor capacidade administrativa.
Avaliação e mensuração de resultados: como medir o impacto da robótica, maker, ou das metodologias ativas no aprendizado e nas competências socioemocionais ou tecnológicas.
Com base nos relatórios mais recentes do CIEB e em experiências estaduais, algumas prioridades claras emergem:
Estabelecer diretrizes claras de tecnologia educacional integradas à BNCC, principalmente em computação, pensamento computacional, robótica.
Promover formação continuada de professores e gestores, com suporte prático e pedagógico.
Garantir infraestrutura: não só adquirir equipamentos, mas manutenção, acesso à internet, laboratórios ou espaços maker bem equipados.
Desenvolver materiais e kits pedagógicos acessíveis, de qualidade, seguros, duráveis, que possam ser usados em várias turmas ou níveis.
Políticas públicas que permitam aquisição eficiente, uso colaborativo entre escolas, redes ou núcleos de tecnologia educacional.
Uma dor comum das secretarias e escolas é investir em robótica ou maker, mas perceber que o uso acaba ficando pontual, desarticulado, depende muito de iniciativas individuais, ou que os kits ficam parados por falta de capacitação ou de planejamento. Outro problema: escolas que adquiriram materiais caros ou sofisticados, mas não conseguem aproveitá-los plenamente por falta de manutenção, documentação, ou substituição de peças.
Os brinquedos pedagógicos, quando são bem escolhidos, podem ser parte fundamental da solução para esses gaps, desde que:
sejam materiais que incentivem experimentação, criatividade, trabalho colaborativo (ex: kits de construção, circuitos, robótica básica);
sejam seguros e adequados para diferentes faixas etárias;
venham com orientações ou sugestões de uso pedagógico, planos de aula, exemplos de atividades;
seja possível escalonar o investimento, começando com conjuntos menores / modulares e aumentando à medida que se consolida o uso;
sejam produtos duráveis, fáceis de manter, com assistência ou reposição de peças.
A Planeta Pedagógico oferece brinquedos e kits que atendem bem a esses critérios: brinquedos educativos para raciocínio lógico, kits interativos, produtos de robótica/maker, recursos inclusivos, laboratório de ciências, etc.
Laboratórios Maker ou Oficinas de Robótica: Equipar esses espaços com kits de montagem, robótica básica, sensores, motores simples — além de ferramentas manuais — para que os alunos experimentem construção e programação de forma integrada.
Laboratórios de Ciências: Brinquedos didáticos, experimentos de física ou química com kits, demonstrações interativas — tudo isso pode ser complementado por brinquedos pedagógicos científicos.
Playgrounds e Ambientes que Ensinam: Usar brinquedos estruturados de playground ou casinhas educativas que promovam interação social, imaginação, físico-motor, em paralelo com espaços maker.
As secretarias podem usar documentos do CIEB como guia de maturidade tecnológica e como referência para elaborar editais ou planos de ação. Exemplos:
O Guia de Conectividade e BNCC – Computação nos Currículos Municipais do CIEB.
A nota técnica de maturidade tecnológica de uso escolar.
Com isso, escolas podem justificar orçamentos, planejar aquisições e formar docentes de acordo com níveis de maturidade que façam sentido para sua realidade.
Concluindo, a maturidade no uso de tecnologias educacionais nas redes de ensino é um processo gradual, que passa por desafios estruturais, formativos e operacionais. Os gaps identificados (infraestrutura, capacitação, integração pedagógica, recursos) são reais, mas superáveis com planejamento, diretrizes claras, envolvimento da comunidade escolar e escolha cuidadosa dos materiais.
Para secretarias, investir em robótica e cultura maker não é um luxo, mas uma estratégia essencial para preparar estudantes para os desafios do século XXI, desenvolvendo competências cognitivas, socioemocionais, digitais e criativas. E embora existam prioridades urgentes, como: conectividade, diretrizes e formaçã, os brinquedos pedagógicos têm papel central como ferramentas que permitem tornar concreto o aprendizado prático.
Se você representa uma escola ou secretaria e sente a dor de ter investido em tecnologia que não está sendo usada ou usada pouco, saiba que há caminhos: planejar os níveis de maturidade, formar educadores, fazer compra inteligente, escolher brinquedos pedagógicos com suporte pedagógico e durabilidade.
Na Planeta Pedagógico, estamos prontos para apoiar escolas e redes educacionais nesse caminho. Com nosso catálogo especializado, que inclui kits interativos, brinquedos educativos, espaços maker, brinquedos inclusivos e laboratórios de ciências, oferecemos soluções que se adaptam a diferentes níveis de maturidade tecnológica. Conheça nossos produtos e conte conosco para:
Auxiliar na seleção de materiais que se encaixem no seu plano pedagógico e no seu orçamento;
Oferecer orientação sobre uso pedagógico dos brinquedos;
Viabilizar cotação para redes ou secretarias para aquisição de forma personalizada.
Visite nosso site em www.planetapedagogico.com.br para explorar as opções e solicitar uma cotação personalizada. Transforme sua escola com ferramentas que realmente fazem diferença — do brincar à competência educacional.
Surgimos em Curitiba (PR), em 2012, com a missão de oportunizar às escolas públicas e particulares, prefeituras, faculdades e órgãos governamentais produtos de qualidade a preços competitivos nas mais diversas áreas do ambiente educacional. Crescemos e agregamos conhecimentos, parceiros comerciais e novas formas de atuação. Hoje, com milhares de clientes atendidos em todo o Brasil, continuamos desenvolvendo novos produtos e prospectando novos fornecedores, pensando e agindo para uma educação de qualidade.